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Desafiamos você a encontrar os 15 objetos das crianças escondidos na imagem!
Além de ser uma forma divertida de passar o tempo, essa atividade estimula a atenção e a concentração, habilidades essenciais para o desenvolvimento das crianças, além de garantir boas risadas juntos.
Para mais diversão,
clique no botão de download, à direita, e imprima o arquivo, que traz as respostas deste desafio.
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Por Maria Alice Proença
“Brincar é uma forma de fazer poesia.”
Renata Meirelles
Mediar: ficar no meio, estar, ou passar ENTRE duas coisas, duas pessoas, dois fatos, dois pontos… Intermediar…
Com olhos de meninas e meninos curiosos em busca de constantes descobertas e desejo de conhecer o mundo ao seu redor, esse texto é um pretexto para destacar o papel das relações entre adultos e crianças no contexto cotidiano das instituições educacionais. Um convite para pensar em intenções, possibilidades, desafios e sujeitos em interação no ambiente escolar.
O que move o sujeito educador? O que faz sentido em sua prática pedagógica cotidiana? O que orienta as escolhas que faz? Que elementos são constituintes da postura do educador? A que educador estou me referindo? São questões norteadoras na elaboração das ideias a seguir.
Dois pontos de partida: os conceitos de vínculo e a imagem/concepção de criança, na qual o educador tem como valor fundante na sua docência. A construção de vínculos afetivos é fundamental para que aprendizagens significativas aconteçam na jornada diária das instituições. Um adulto disponível a se abrir às relações com as crianças, curioso para acompanhar as investigações genuínas que elas fazem o tempo todo e as explorações imprevisíveis que mergulham com o corpo e muitas emoções; além disso, lidar com comentários inusitados e perguntas desafiadoras para as quais não temos respostas imediatas.
Vínculos de confiança são construídos e fortalecidos, ao longo da convivência no cotidiano, que varia de criança para criança, sem rotular o tempo necessário para cada uma se sentir à vontade para se relacionar com o(s) adulto(s) de referência, demais crianças do seu grupo e se familiarizar com o espaço que ocupa. Os educadores, passo a passo, se entregam à observação das ações das crianças, que indicam suas preferências e desejos para poder potencializá-las em interações cada vez mais significativas. Acolher, esperar, propor…
A clareza da imagem de criança que norteia a atitude do educador é essencial na construção de seu planejamento diário. A criança potente é uma força movente na construção de conhecimentos, nas relações entre sujeitos com os quais convive, o que requer tempo de espera para o seu desenvolvimento, a alternância de idas e vindas em suas atitudes, espaços de incômodo para o adulto por falta de respostas imediatas, mas a aposta de que cada criança, no seu tempo e a seu modo, é capaz de se expressar e se comunicar em diferentes linguagens. Com essa crença, as escolhas do educador vão sendo feitas na composição de contextos de investigação nos espaços da instituição, adequados e organizados à continuidade das pesquisas de cada criança no dia a dia.
O papel do educador é de mediar ações das crianças e ser um propositor de possibilidades interativas entre crianças, entre a criança e objetos que despertam a sua curiosidade, entre a criança e as múltiplas linguagens expressivas, como arte, música, literatura, corpo e movimento, o brincar… A partir do uso de instrumentos metodológicos, ferramentas imprescindíveis do educador, a intencionalidade de suas ações vai sendo lapidada e fortalecida: observações feitas; registros realizados por escrito, fotografias, vídeos, painéis com desenhos, gravações de vídeos; documentações pedagógicas socializadas em paredes, portfólios,
folders; planejamentos diários prévios e vividos, seguidos por avaliações cotidianas para os encaminhamentos das propostas seguintes; e muitas reflexões questionadoras de novas oportunidades para aprendizagens, que se materializam em perguntas com novas observações e planejamentos.
Com esses instrumentos em mãos (Proença, 2018), o educador elabora propostas cada vez mais desafiadoras para contemplar interesses, necessidades, desejos e curiosidades de cada criança, e do grupo em conjunto, potencializando aprendizagens com sentido para todos, crianças e educadores. Com isso, o fortalecimento da autoestima de cada sujeito aprendiz ao se reconhecer nos contextos de trabalho das instituições, nas propostas de investigação feitas em salas de referência e espaços externos, tem a possibilidade de se sentir acolhido, fortalecer vínculos e dar continuidade às suas aprendizagens.
O adulto educador, que tem a intenção de construir aprendizagens significativas para seu grupo, seu desenvolvimento pessoal e profissional, gradativamente se apropria da sua função de mediação ENTRE possibilidades, oportunidades e valores com os quais quer deixar as suas marcas no processo de ensino-aprendizagem com os sujeitos com quem convive cotidianamente. Aprender e ensinar se complementam como facetas do processo de construção e fortalecimento de relações humanas, compartilhadas no ambiente escolar, baseadas em vínculos afetivos, de cooperação e solidariedade, nos quais a participação de todos, adultos, crianças e seus familiares, tem muito a contribuir, uma ciranda formativa a favor de uma cultura do coletivo de aprendizagens.
Com esse olhar, os ambientes de aprendizagem são potentes educadores. À medida que os espaços físicos das instituições são reconhecidos pelas crianças, carregados de afetos e acolhimento dos sujeitos que deles fazem parte, as interações em pequenos grupos e/ou no grande grupo, vão acontecendo de maneira cada vez mais prazerosa e desafiadora. Gradualmente, espaços físicos vão se transformando em ambientes afetivos, estimuladores, propulsores de aprendizagens, que revelam a identidade dos sujeitos que a eles pertencem. O sentimento de pertencimento fortalece a autoestima de crianças e dos adultos, vínculos de confiança e novas aprendizagens.
A postura do adulto mediador em ambientes de aprendizagens também desvela a autonomia como meta da educação, conceito pesquisado por Jean Piaget (1896-1980), que o define como a capacidade humana de se autogovernar, de fazer escolhas conscientes, cada vez mais elaboradas. Com essa crença, o adulto organiza um ambiente que promova ações independentes, autônomas e desafiadoras das potencialidades das crianças, ações observadas e registradas pelo adulto, que se encanta com o seu desenvolvimento em esquemas cada vez mais complexos de exploração. Dessa forma, um protagonismo compartilhado vai se estruturando a partir das pesquisas da criança e da proposta do educador nos ambientes escolares, um ‘co’protagonismo, segundo Loris Malaguzzi (1920-1994), articulador da abordagem de Reggio Emilia (Itália) para a educação infantil.
Ambientes que propiciem as investigações das crianças, o acolhimento à diversidade de ser e estar no mundo, experiências afetivas e instigantes para todos. Contextos com múltiplas linguagens expressivas e muitas oportunidades para crianças e adultos viverem relações interativas têm a possibilidade de fortalecer crianças para a vida em grupo, com seus direitos preservados, em especial o de brincar.
O brincar, linguagem genuína da criança se apropriar do mundo, deve nortear o cotidiano do educador, que observa suas brincadeiras, encanta-se com suas descobertas, se põe no jogo quando convidado a participar, acolhe suas invenções com uma reorganização do ambiente, escuta com sensibilidade e atenção os diálogos e ações das crianças, tanto individuais quanto em duplas ou grupos em espaços abertos e ambientes menores. Todos os espaços podem ser ambientes afetivos de aconchego e muitas vivências exploratórias se tiver um adulto disponível para interagir com as crianças, muitas vezes pelo olhar que acolhe: a presença é um presente!
O adulto mediador de interações constrói ao longo do seu percurso na docência uma postura de abertura para vivenciar novas situações no cotidiano, surpreende-se com o inusitado, duvida e lança novas possibilidades diante do que sempre foi feito, se questiona quanto ao que pode fazer de outro jeito, lida com conflitos como oportunidades para novas ações… desenvolvimento pessoal e profissional em busca da qualidade, rigor e compromisso ético consigo mesmo, com a profissão docente e, em especial, com as crianças: O que me move como educador? Quais marcas eu quero deixar?
Se partirmos de dois pontos, os conceitos de vínculo de confiança e imagem de criança potente na construção de ambiente afetivo e o papel do adulto como mediador de aprendizagens significativas, fecho esse texto com muitos pontos em aberto a serem entrelaçados/costurados nas mãos de cada educador com desejo de fazer a diferença: “O que mais eu posso fazer para ir além?” Narrar a própria história, cultivar relações afetivas, compartilhar conquistas e desafios, insistir, persistir e resistir para fortalecer o exercício da docência, a fim de que as crianças tenham um ambiente de aprendizagens como um direito de aprendizagem com alegria! E para você, educador, faz sentido? Afinal,
“Se não houver fricção, não sai faísca!”
Stela Barbieri
PARA CONTINUAR LENDO
PROENÇA, Maria Alice.
Prática docente: a abordagem de Reggio Emília e o trabalho com projetos, portfólios e redes formativas. São Paulo: Panda Educação, 2018.
MARIA ALICE PROENÇA é Doutora em Educação e Currículo pela PUC-SP, Mestre em Didática e Metodologia pela Faculdade de Educação da USP e graduada em História. Formadora de professores das redes pública e privada de São Paulo é assessora pedagógica da rede particular, coordenadora e fundadora do Grupo de Estudos sobre Projetos (GEP) e coordenadora do projeto Paz se Faz com Arte, em parceria com o Museu de Arte Moderna (MAM) e a Aliança pela Infância. Professora do curso de Pós-graduação sobre Reggio Emilia no Instituto Singularidades, em São Paulo, e da pós-Cartografias do Coordenador Pedagógico na A Casa Tombada. Autora dos livros
Prática Docente - A Abordagem de Reggio Emília e o Trabalho com Projetos, Portfólios e Redes Formativas e
O Registro e a Documentação Pedagógica - Entre o Real e o Ideal... o Possível, ambos pela Panda Educação.
*Artigo publicado no Livro Cultura da Infância, do Instituto Arcor.
Para fazer o download da publicação completa, CLIQUE AQUI.
INFÂNCIAS VIVENCIADAS - MARIA ALICE PROENÇA
- Qual era a sua brincadeira favorita; em casa, no quintal, na escola?
Sempre encantada com bonecas, casinha e escolinha, nas férias, no dia a dia, com outras crianças ou sozinha… Paixão de criança!
- Alguma música da sua infância que sempre ecoa em sua memória? Escreva um trechinho dela.
“Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar…” E “Se essa rua, se essa rua fosse minha”, canto para meus netos, como sempre cantei para meus filhos.
- Qual brincadeira de rua você mais participava com outras crianças?
Esconde-esconde, pegador… uma farra coletiva!
- Quais adultos foram marcantes positivamente em sua infância?
Minha avó e minha mãe, grandes contadoras de histórias, adorava ouvi-las.
- Um livro, história ou autor inesquecível que descobriu na sua infância.
Cinderela, Chapeuzinho Vermelho, João e Maria… adorava! E Pedro Malasarte, fazedor de arte.
- Alguma coisa que dava medo quando criança?
Brincadeiras que citavam o homem do saco, eu fugia delas…
- Um sonho de criança… Ele foi realizado?
Sim, muitos, em especial ter sempre muitas crianças perto de mim, sempre adorei!
- Tem uma criança dentro de você. O que você diria para ela?
Brinque muito, conte muitas histórias, faça muitas perguntas, seja sempre curiosa.
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[post_content] => O livro
“Cultura da Infância”, publicado pelo Instituto Arcor em celebração aos 20 anos de sua atuação, é uma obra que aborda a infância de maneira abrangente, explorando a influência da cultura nesse período fundamental da vida. O livro destaca a importância de ver as crianças não apenas como futuros adultos, mas como sujeitos plenos de direitos e vozes, inseridos em contextos culturais e sociais específicos.
A obra investiga temas fundamentais como educação, brincadeira, arte e o papel da família e da escola, além de analisar como diferentes culturas e sociedades moldam as experiências infantis. O Instituto Arcor enfatiza a necessidade de criar ambientes que respeitem a diversidade e a individualidade das crianças, reconhecendo-as como protagonistas de suas próprias histórias.
Diversas contribuições de especialistas em diferentes áreas mostram como a cultura da infância é construída, sobretudo, a partir de uma prática que o Instituto Arcor sempre priorizou: ouvir a voz das crianças e estimular sua participação democrática em todas as dimensões de suas vidas.
Em suma,
“Cultura da Infância” convida à reflexão sobre a forma como a cultura influencia a formação e o desenvolvimento das crianças, ressaltando a importância de políticas e práticas que valorizem suas experiências e contribuam para seu pleno crescimento.
Para aqueles que desejam se aprofundar no tema, a versão eletrônica do livro está disponível
GRATUITAMENTE para download no botão à direita!
Não percam a oportunidade de mergulhar nesse fascinante universo de saberes e concepções sobre a infância.
Boa leitura e boas reflexões!
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Baixe as instruções acessando o botão de Download, à direita!
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