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DESAFIO DE ADIVINHAÇÃO
Você está pronto para um momento de pura
diversão e aprendizado? Em celebração ao
Dia Internacional dos Direitos das Crianças, comemorado em 20 de novembro, o Instituto Arcor traz um JOGO DE ADIVINHAÇÃO para iluminar e fortalecer os direitos de todos os pequenos!
Como vai funcionar? Prepare-se para desvendar mistérios! Vamos soltar uma série de pistas sobre os direitos das crianças, e queremos ver se você e os pequenos conseguem adivinhar sobre qual direito estamos falando! Cada acerto é uma vitória na nossa missão de tornar o mundo mais justo e igualitário! 🌍✨
Por que é fundamental falar sobre os direitos das crianças?
Discutir esses direitos é mais do que uma conversa; é uma oportunidade lúdica de fortalecer laços e abrir canais de diálogo. É o momento perfeito para as crianças expressarem suas emoções, sentimentos e até dúvidas. Cada direito é uma porta que se abre para questionamentos e trocas em família!
Vamos ouvir as crianças! Vamos conhecer suas preocupações e sentimentos e, juntos, nesta jornada, garantir que todos os direitos sejam respeitados e celebrados!
Baixe o arquivo no botao de download!
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Por Karine Ramos
“A tarefa do educador moderno não é podar as selvas, mas sim regar os desertos.”
C.S Lewis
A INVENÇÃO DA INFÂNCIA: UM BREVE HISTÓRICO
A partir do estudo histórico sobre a infância e suas relações com as diferentes instituições sociais, compreende-se que as preocupações e prioridades com as crianças são influenciadas conforme as relações sociais, culturais e econômicas que se estabelecem nos diferentes movimentos da sociedade e, por este motivo, as “infâncias são plurais”.
Não é possível falar de infância e sim de “infâncias”. Os significados atribuídos à infância fazem parte de um processo de construção social e, a cada época, correspondem ao discurso dos modelos hegemônicos.
“[…] São modelados no interior de relações de poder e representam interesses manifestos da Igreja, do Estado, da Sociedade Civil […].” (Bujes, 2000, p.13).
Segundo Ariès (1981), que se consagrou como um estudioso da infância e da família, o sentimento de infância surgiu nos primórdios de uma sociedade industrial, na qual as aprendizagens formais passaram a ser de responsabilidade da instituição escolar, enquanto à instituição familiar caberia o lugar da afeição. A infância é uma invenção da Modernidade, sendo que sua possibilidade de emergência – conforme Ariès (1981) – está relacionada ao desenvolvimento da escrita e da escola, além de outros fatores, tais como o decréscimo da mortalidade infantil, a influência do cristianismo e as novas formas de vida familiar.
A partir desse lugar, vamos tecer as “infâncias plurais” sob o olhar da complexidade que o assunto exige. Ao que confere responsabilidade da escola nessa fase da vida e os desdobramentos que as oportunidades de brincar e se relacionar imprimem na história de vida e de infância de cada bebê e criança que lá estão.
Um portão, um portal para acessar marcas de uma vida toda!
A PRIMEIRÍSSIMA INFÂNCIA E A PRIMEIRA INFÂNCIA
Tebet (2013) sugere que a categoria criança não dá conta de toda essa transformação da cultura, devemos considerar também os bebês.
As afirmações de Tebet direcionam o nosso olhar para construir novas categorias de compreensão sobre as necessidades e individualidades do que chamaremos de primeiríssima infância, que são os primeiros 36 meses de vida. Neste contexto, as preocupações com essa fase da vida estabelecem novas formas de pensar as exigências e as relações com os bebês em espaços educativos.
Uma cultura escolar que valoriza as relações de cuidado, de movimento e de segurança emocional de bebês em diferentes instituições. Falar da primeiríssima infância é primeiramente reconhecê-la como um momento único com especificidades também únicas. Sabemos que muitos bebês que frequentam espaços escolares, na maioria das vezes, não têm o direito de ser bebê garantido. Isto acontece todas às vezes que os adultos criam expectativas de desenvolvimento que não são próprios para a faixa etária, porque não reconhecem as diferenças entre ser “bebê” e ser “criança”.
Na prática, ainda é possível perceber educadores que insistem em colocar bebês em posições nas quais o corpo ainda não está preparado, como, por exemplo, sentar quando ainda o bebê precisa rolar; oferecer papel para realizar tarefas centradas no desejo do adulto quando os bebês estão em um momento de explorar e sentir o mundo; quando a escola institucionaliza o sono, a fome e os esfíncteres dos bebês na Escola.
Avançamos em pesquisas e em políticas públicas, porém ainda é um desafio romper o prescrito do vivido. Neste contexto, a reflexão sobre o assunto “infâncias plurais” nos faz pensar o quão diferente são as marcas da infância em bebês que têm o direito de ser bebê garantido e os que não.
Primeira infância é o nome dado ao período entre 0 a 6 anos. Neste texto subdividimos: de 0 a 3 anos – primeiríssima infância, e de 3 a 6 anos – primeira infância. É nessa fase que a criança constrói bases profundas de toda a sua inteligência e formas de ver e estar no mundo.
A INFÂNCIA PARA ALÉM DOS 6 ANOS…
Para podermos ampliar o nosso olhar acerca das infâncias, precisamos compreender que a infância é a etapa inicial da vida, compreendida entre o nascimento e os 12 anos. As experiências vividas nesse período na escola e na família são cientificamente reconhecidas por afetar profundamente o desenvolvimento físico, mental, social e emocional das crianças.
Devido a estruturas curriculares, sabemos que muitas crianças, ao entrarem no ensino fundamental I, perdem o direito de brincar e de ser criança. Culturalmente este é um assunto que precisamos ampliar tendo em vista os impactos que isto traz para as crianças de 7, 8, 9, 10, 11 e 12 anos. São infâncias submetidas a exigências adultocêntricas e expectativas que privam as crianças nesta fase da vida a continuarem vivendo as suas infâncias. Isto se dá ao fato de existirem educadores e adultos que desconhecem o impacto dessa privação no desenvolvimento humano e, por falta de conhecimento, seguem reproduzindo uma cultura escolar que tira o direito das crianças de brincar, criar e viver suas linguagens para atender a uma expectativa de educação transmissiva e reguladora, já comprovada cientificamente como uma concepção e método de baixa demanda cognitiva e ineficiente para o desenvolvimento social e emocional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Infâncias Plurais é um convite à reflexão sobre os diferentes contextos e direitos que garantimos às nossas crianças de 0 a 12 anos, especialmente como educadores, professores. Refletir e ampliar a discussão sobre a capacidade das instituições e dos diferentes profissionais da educação em compreender o valor das infâncias em diferentes camadas de possibilidades éticas, estéticas e políticas como um valor inegociável. Reconhecer os impactos e desdobramentos e tais ações e escolhas nas histórias de vida e desenvolvimento de cada bebê e criança que nos encontram pelo caminho.
PARA CONTINUAR LENDO
ARIÈS, Philippe.
A história social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.
BUJES, Maria Isabel Edelweiss. Que infância é essa? In: 23ª Reunião Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação.
Anais do... Rio de Janeiro: ANPEd, 2000. p.1–17. Disponível em: http://23reuniao. anped.org.br/textos/0712t.PDF. Acesso em 27 mar. 2024.
TEBET, Gabriela Guarnieri de Campos.
Isto não é uma criança! Teorias e métodos para o estudo de bebês nas distintas abordagens da sociologia da infância de língua inglesa. 2013. 160 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2013. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ ufscar/2307. Acesso em 15 mar. 2024.
LEWIS, C. S.
Uma força medonha. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
KARINE RAMOS é licenciada em Pedagogia, especialista em gestão escolar, Mestre em História e Historiografia da Educação e Doutora em Educação pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: Psicologia da Educação da PUC-SP.
Ministra cursos de formação de professores nas Redes pública e particular de ensino. Já atuou como coordenadora de núcleos de educação de 0 a 3 anos e 3 a 6 e também no Ensino Fundamental I.
Realiza grupos de estudos como estratégia formativa sobre a abordagem Reggio Emília, Emmi Pikler, Projetos investigativos, documentação pedagógica e Arquitetura Escolar com enfoque no espaço educador. Realizou cursos de aprofundamento na Itália, Peru, Canadá e Argentina sobre abordagem Reggio Emília.
É sócia-fundadora e diretora de projetos do “Ateliê Quero Quero – Marcenaria inventiva”, que tem como foco espaços de aprendizagem.
*Artigo publicado no Livro Cultura da Infância, do Instituto Arcor.
Para fazer o download da publicação completa, CLIQUE AQUI.
INFÂNCIAS VIVENCIADAS – KARINE RAMOS
1.Qual era a sua brincadeira favorita; em casa, no quintal, na escola?
Dançar.
2.Alguma música da sua infância que sempre ecoa em sua memória? Escreva um trechinho dela.
“… Numa folha qualquer, eu desenho um sol amarelo…”
3.Qual brincadeira de rua você mais participava com outras crianças?
Elástico.
4.Quais adultos foram marcantes positivamente em sua infância?
Minha avó, meus tios e meus pais.
5.Um livro, história ou autor inesquecível que descobriu na sua infância.
Manuais de curiosidade eram meus preferidos.
6.Alguma coisa que dava medo quando criança?
Dormir sozinha.
7.Um sonho de criança… Ele foi realizado?
Sim, ser professora.
8.Tem uma criança dentro de você. O que você diria para ela?
Você é corajosa e brincante, não tenha medo, brinque!
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[post_content] => Nos dias 23 e 24 de outubro, educadores das cidades de Bragança Paulista, Campinas, Contagem e Rio das Pedras, participaram do Encontro de Encerramento do Programa Aprendendo com Prazer, nas dependências do Casarão Cândido Campinas.
O Instituto Arcor apresentou dados referentes aos 14 projetos, como investimento financeiro, beneficiados, participação em formações oferecidas pelo Programa e cada organização pode apresentar as atividades desenvolvidas, os aprendizados, dificuldades e os resultados de cada ação desenvolvida para e com as crianças. Os projetos foram desenvolvidos em 12 meses, com acompanhamento técnico da equipe do Instituto Arcor, atendendo mais de 5.500 crianças.
O grupo também teve a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido pelos profissionais do Armazém das Oficinas e participaram de atividades com os próprios atendidos pela organização, como mosaico, costura e cartonagem.
Além disso, houve uma grande troca de aprendizados, conhecimentos, ideias para serem replicadas nos municípios e nas escolas, bem como o fortalecimento dos vínculos entre os participantes.
Como contribuição para o desenvolvimento do Programa, a equipe do Instituto Arcor promoveu uma dinâmica entre os educadores, para refletirem em grupos sobre as fortalezas, fragilidades e com sugestões para o Programa.
Milena Porrelli Drigo Azal, gestora do Instituto Arcor, considera importante dar voz aos que atuam com as crianças e são gestores dos projetos, para potencializar o desenvolvimento das iniciativas.
O Programa Aprendendo com Prazer visa apoiar projetos que estimulem a formação de hábitos de vida saudável, por meio de promover mais movimento para as crianças, uma alimentação mais equilibrada e o fortalecimento dos vínculos entre os participantes da organização.
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Instituto Arcor Brasil renova sua imagem e com ela seu compromisso com as crianças da América Latina. Fundado em 2004 pelo Grupo Arcor, o Instituto Arcor trabalha com a missão de gerar
oportunidades educativas para as crianças no Brasil.
O
novo isologotipo do Instituto Arcor foi concebido como uma representação gráfica de sua identidade institucional. “Seu design reflete a continuidade do espírito de compromisso social do Grupo Arcor e fortalece sua ligação. O ícone é facilmente identificável e associado à nossa causa de ação:
a infância”, explicou Laura Pagani, presidente da Fundação Arcor Argentina.
As cores do logotipo,
azul e amarelo, representam o compromisso compartilhado com o Grupo Arcor. O azul celeste simboliza
clareza e
confiança, enquanto o amarelo sol irradia
cordialidade e
vitalidade. Juntas, essas cores nos inspiram a construir um presente e um futuro “vibrantes” para as comunidades onde atuamos.
A estratégia de Investimento Social realizada pela Fundação Arcor na Argentina, Instituto Arcor Brasil e Fundação Arcor no Chile promove e desenvolve iniciativas que vão desde a
mobilização de atores sociais até a formação de educadores e cuidadores, apoiando projetos territoriais focados nos direitos da infância.
A atuação das 3 organizações está baseada em três pilares:
- Infância e desenvolvimento integral na primeira infância: colaboramos com o fortalecimento dos serviços e ambientes de atenção e educação infantil, por meio da educação e formação de adultos protagonistas e do apoio às condições materiais das instituições que atuam com crianças.
- Infância e vida saudável: contribuímos para a promoção de hábitos de vida saudável na infância, por meio da capacitação, apoio a projetos e geração de conhecimento sobre o tema.
- Infância na agenda pública: buscamos promover a reflexão, visibilidade e melhoria da situação da infância na América Latina. Comunicamos e contribuímos para a visibilidade do tema na agenda pública.
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