PROGRAMA PRIMEIRO A INFÂNCIA DISCUTE PAPEL DO DIAGNÓSTICO PARA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

7 janeiro 2014
PROGRAMA PRIMEIRO A INFÂNCIA DISCUTE PAPEL DO DIAGNÓSTICO PARA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A importância da elaboração de um diagnóstico adequado, para a construção participativa de um Projeto Político Pedagógico nas unidades de Educação Infantil. Este foi o tema central do encontro regional do Programa Primeiro a Infância – Educação Infantil como Prioridade, do Fundo Juntos pela Educação, dia 22 de maio, em Piracicaba (SP).

O encontro reuniu representantes dos seis municípios parceiros do Fundo Juntos pela Educação no Programa: Capivari, Mombuca, Monte Mor, Rafard, Rio das Pedras e Saltinho. O Programa Primeiro a Infância tem o objetivo de contribuir com a Educação Infantil de qualidade nos seis municípios. O Fundo Juntos pela Educação é composto pelo Instituto Arcor Brasil e Instituto C&A. A Oficina Municipal é a organização contratada pelo Fundo juntos pela Educação para a implementação do Programa.

A construção, de forma participativa, do Projeto Político Pedagógico (PPP) nas unidades de Educação Infantil nos seis municípios é o fio condutor do Programa Primeiro a Infância. Na primeira etapa, as equipes gestoras de Educação Infantil nos seis municípios se dedicaram à formulação do Marco Referencial e Documento Norteador. São os documentos que vão orientar as unidades de Educação Infantil na construção do Projeto Político Pedagógico.

A partir de junho, os municípios vão trabalhar nas duas próximas etapas: a elaboração de um diagnóstico e a mobilização das comunidades escolares para a participação na revisão ou construção dos PPP das unidades de Educação Infantil.

No encontro deste dia 22 de maio, a coordenadora técnica do Programa Primeiro a Infância, Oneide Ferraz Alves, da Oficina Municipal, destacou o papel essencial que tem um diagnóstico aprofundado e detalhado, sobre cada unidade de Educação Infantil, para a revisão ou construção do seu PPP. “O diagnóstico deve mostrar a realidade da escola, suas dificuldades e necessidades, mas também os seus potenciais, os recursos existentes que podem ser valorizados e utilizados. Em síntese, o diagnóstico deve apontar os pontos frágeis e os fortes da escola”, observou.

Organizadas em grupos e depois de forma coletiva, as equipes gestoras em Educação Infantil nos seis municípios participantes discutiram os pontos centrais que devem aparecer no diagnóstico, considerando as dimensões financeira, pedagógica e sociocultural.

A discussão coordenada por Gustavo Adolfo Santos, vice-diretor da Oficina Municipal, indicou então algumas questões que o diagnóstico de cada escola deve contemplar, como: qual a origem dos recursos financeiros, como são aplicados e como são controlados; qual a concepção de criança que a escola tem, como o espaço físico está adequado ou não às crianças, quais práticas pedagógicas são utilizadas, como estão organizados o mobiliário e os brinquedos; como é a participação das famílias na vida da escola, qual a origem e condição socioeconômica das famílias e seus filhos, quais as peculiaridades culturais da comunidade onde a escola está inserida. Em seguida as equipes de Educação Infantil nos seis municípios debateram formas de mobilizar e motivar as comunidades a participarem da construção participativa do Projeto Político Pedagógico de suas escolas.

 “O Programa Primeiro a Infância está tendo uma grande importância para a Educação Infantil no nosso município, pois ainda não temos os PPP e as formações e outras atividades vão auxiliar muito as nossas escolas”, destacou Rosângela Nalin, supervisora de ensino em Rio das Pedras. “O Marco Referencial e o Documento Norteador são muito importantes, pois destacam a legislação e as visões sobre a criança. Serão a base para a construção do diagnóstico”, comentou Silvia Elaine Ramos de Oliveira Belanga, Diretora de Educação de Mombuca.

Para Márcia Regina da Cruz Valesin, supervisora de ensino de Rafard, o Marco Referencial e o Documento Norteador vão possibilitar “a análise da qualidade da educação que estamos ministrando e onde queremos chegar”. Supervisora de ensino em Monte Mor, Simone Zanetti também frisa o papel do Marco e Documento como referência para todo o processo de revisão do PPP.

Supervisora de ensino em Capivari, Regina Aparecida de Campos Amâncio salienta que o Programa Primeiro a Infância está permitindo “uma visão mais ampla do PPP, como algo muito além do que um documento, mas um processo que permite maior participação da comunidade na vida da escola”. Coordenadora pedagógica de Educação Infantil em Saltinho, Juliana Rodrigues do Amaral assinala que o Programa tem permitido o aprofundamento das reflexões sobre concepção de infância, práticas pedagógicas e as novas diretrizes para a Educação Infantil, propiciadas pela Base Nacional Comum Curricular recém-editada.

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